O Fato de ser uma menina, de ser uma jovem e de ser uma artista…

por: Gabriella Vergani – Meu mundo, nosso mundo – 2/6/2013;

História de Mulher, que só aconteceria com mulheres.

Contando com o princípio de que a vida Não é um Filme.

Ofélia é só uma menina, que no momento perdeu o Caminho dela.

Meninas que no vir-a-ser mulher afogam-se no rio de desejos e sensações, de excessos do sentir e do querer. Jovens que submergem nesse feminino perturbador sem jamais conseguir voltar à superfície.

Entrar no Mundo das Mulheres e de um jeito que só as mulheres poderiam contar.

De quem herdamos o sonho de ser Atriz de Cinema? De ser atriz de Hollywood e beijar o Frank Sinatra? De nossas mães.

Assim, elas, nós e todas, nos sentimos Mulher. E escapamos de um mundo que nos faz sentir desadaptadas. Incompreendidas. Consoladas.

Por caminhos Tortos, viera a cair num destino de mulher, com a surpresa de nele caber como se o tivesse inventado. Assina Clarice Lispector.

Eu danço, canto, me reinvento, invento, falo com o espelho, solto meu cabelo ao vento e encho meu peito de ar. Respiro, inspiro e expiro. Sinto como se cada molécula minha, pertencesse ainda a minha mãe. Como se eu fosse uma extensão dela. Como se eu fosse o sonho dela. E nesse processo eu entendo alguma coisa, eu me livrei de alguma coisa. Eu engordo e emagreço, eu como, como, como e como tudo o que vejo. Mas principalmente Chocolate. Doce, muito doce, quase como uma Overdose. Eu preciso, eu preciso.

Aura Feminina, você vive em mim. Me sensibiliza, me dramatiza, me torna tão frágil e ao mesmo tempo me fortalece. Vivo dentro de um sonho, dentro de um sonho de minha mãe, de meu próprio sonho e me questiono quem eu realmente sou e quero. Mas duas coisas nascerem e vivem em mim, respiram por fotossíntese, tirando e repondo todo meu oxigênio. Essas duas coisas são: o Amor e a Face da Arte. Eu odeio e amo.

Sou uma Elena, uma Ofélia, uma Gabriella.

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