“Elena cresceu na clandestinidade, e eu, na abertura”
24 de novembro de 2012
ELENA, longa premiado no Festival de Brasília 2012 como melhor documentário pelo júri popular, melhor diretor, melhor direção de arte e melhor montagem, retrata o drama de Petra Costa, que tinha apenas 7 anos quando algo desastroso aconteceu a sua irmã mais velha.
Atravessando três gerações, um elemento político percorre o filme: a luta armada. “Meus pais entraram no PC do B e só não foram à guerrilha do Araguaia porque minha mãe ficou grávida da minha irmã. Elena cresceu na clandestinidade, e eu, na abertura” diz Petra Costa, que também atua e é a roteirista. “Eu tinha medo de repetir a trajetória da minha irmã. Minha mãe sempre disse que eu podia fazer qualquer coisa, menos ser atriz e ir para Nova York. Fiz as duas coisas. Precisei ir aonde o medo estava.”
O filme faz parte de um recente fenômeno da sétima arte, em que os diretores voltam os olhos para a família, e através dela retratam acontecimentos importantes de uma determinada época.
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“Ser ou não ser atriz, eis a questão para Elena, um contraponto que a levou para um palco onde não havia personagens.” Resenha de Ronaldo Guizzo.