Elena repete a história dos pais em um exílio particular
30 de setembro de 2012

Petra Costa conta a história da irmã em Elena, que salva a vida de seus pais quando ainda estava no ventre de sua mãe, por ser um impeditivo para a ida do casal à Guerra do Araguaia. Mas, ironicamente aos 20 anos sucumbe ao mal de seu próprio tempo, e no auge da juventude é devorada pela depressão, por não suportar a coleção de frustrações passadas em Nova York – local onde buscava a formação para uma vida artística mais promissora.

Pesado e infinitamente verdadeiro, a densidade do filme é reforçada pelo desejo por cenas preciosas, materializado com o uso de imagens em VHS e interações da diretora com a mãe, que ao lado da caçula refaz os últimos passos da filha mais velha, obrigada a relembrar cada detalhe daqueles últimos dias. Em ELENA, sua morte real se torna uma morte de cinema.

 

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