Entre o passado e o futuro
16 de setembro de 2012

A polêmica da divisão entre um documentário e ficção estava presente no Festival de Brasília mesmo antes da premiação, como destaca Luiz Zanin Oricchio:

“Outro ponto polêmico é a divisão entre documentário e ficção, isso num momento em que as fronteiras de gênero derretem no mundo todo. Também não é definitivo”, diz Fidalgo, coordenador geral do festival. Mas acrescenta: “É verdade que a produção de documentários vem crescendo muito no Brasil e pode ser interessante abrir espaço para eles”. Quando se argumenta que documentários já venceram o Festival de Brasília (Santo Forte e Peões, ambos de Eduardo Coutinho), responde: “É, mas o porcentual deles ainda é muito inferior ao da ficção”.

Como nada é definitivo, nem a opção pelo ineditismo o é. Ano passado, abriram para os não inéditos e o festival foi muito esvaziado. Agora, graças à boa comissão de seleção, voltou-se ao ineditismo, embora o regulamento não o exija de forma cabal. É apenas medida de bom senso, de festival de ponta que se leva a sério. “Mas ainda preciso conversar mais com as pessoas, ouvi-las, e ver o caminho a seguir”, admite Fidalgo.

ELENA destacou-se no 45º Festival de Brasília do cinema brasileiro, levando os Candangos de melhor direção, melhor montagem, melhor direção de arte e melhor documentário eleito pelo júri popular.

 

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