“Assistir ELENA é ser conduzido a esse lugar de afeto”
15 de maio de 2013

Por Erick Leite – 15 de maio de 2013

Existe um lugar no tempo da memória que não está no presente, tampouco no passado. Um lugar que permite a cura, não aquela clínica, mas a do esvaziamento. Digamos, por metáfora, a cura de um queijo. E é neste lugar que se opera o esquecimento, deixando os riscos de uma memória em ruínas. O lugar dessas memórias (ar)riscadas seria então o lugar do afeto.

Assistir Elena é ser conduzido a esse lugar de afeto. E Petra, magistralmente nos leva pelas mãos… não, pelo calor de um abraço, a compartilhar não o que foi a história de Elena, mas o que Elena é, a partir desse afetuoso olhar.

No dia 10 de maio saí do cinema com a certeza de ter assistido um filme lindo, sensível e que certamente marcará minha trajetória.

Queria dar um abraço na Petra!



<<< voltar para Insights, Textos