A arte do encontro
29 de maio de 2013

Por Gabriel Martinho – 29 de maio de 2013

Cada vez mais tenho percebido como o cinema trata de falar de verdades, por mais fantasiosas que possam ser – falar de e com sentimento. Seguramente, o filme de vocês tem isso muito explícito; é uma busca muito real. Eu nunca perdi alguém próximo dessa maneira e, pela narrativa do filme, vi claramente a busca por si própria falando daquilo que mais tem a ver com a sombra que foi, e imagino que ainda seja, a irmã. Acho que consigo ter alguma noção da angústia que deve ter sido viver todo um período como um hiato, tentando entender e depois reconstruir essa memória tão sincera e poética. Me afetou e me senti mais perto de uma busca que tenho com a minha vinda a Buenos Aires. Acredito na arte do encontro do Vinicius [de Moraes].



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