Elena de volta ao Pará
13 de agosto de 2013
A infância de Elena em Londrina teve fim quando os pais tiveram a notícia que a polícia sabia de seu paradeiro. Foram, então, para São Paulo, onde a menina estudou em uma creche municipal e fez algumas amigas. Foi ali, no bairro do Caxingui, que aprendeu a andar de bicicleta.
Depois de quase 2 anos em São Paulo (até abril de 1976), Elena se mudou para Belo Horizonte, onde foi alfabetizada. Ficou até o final do ano morando com a tia-avó, os avós e Olinda, que a irmã Petra chamaria de “mãe do coração” mais tarde.
A pequena Elena admirando o Rio Fresco, afluente do Xingu. Na região surgiu seu gosto pela natureza…
Em janeiro de 1977, Elena foi com os pais para Belém, no Caixa-Pará, um bairro afastado da cidade paraense. Depois se mudaram para perto da Praça da República. Ali, ela estudou no colégio D. Bosco, que ficava a um quarteirão de casa.
A Amazônia despertou seu instinto ecológico: aos 8 anos, Elena fez um poema para uma castanheira que viu sendo derrubada. A menina adorava a floresta. A família ia muito à praia do Mosqueiro e faziam viagens para a região do Fresco-Xingu, onde seus pais começaram um projeto de colonização que resultou na cidade de Tucumã.
Elena com a amiga da época de Londrina, Sonoe Juliana Ono Fonseca, na aldeia Gorotire dos índios Caiapós, às margens do rio Fresco, afluente do Xingu, Pará. 1978.
Agora, Elena volta ao Pará. O documentário de Petra Costa teve pré-estreia em 9 de agosto, e agora segue em cartaz no Cine Líbero Luxardo. As exibições vão até dia 25/8.
Cine Líbero Luxardo
Av. Gentil Bittencourt, 650 – Tel.: (91) 3202-4321
9/8 – 20h30 (Pré-estreia)
14 a 17/8 – 19h
18/8 – 17h, 19h
21 a 24/8 – 19h
25/8 – 17h, 19h
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