ELENA é composto de poesia imagética, que encontra na arte uma fissura na qual as imagens contam, soam, enganam, encantam e provocam o presente.
Por Secretaria Executiva de Comunicação da Prefeitura de São Paulo
A Prefeitura de São Paulo, por meio da SPCine (Empresa de Cinema e Audiovisual de São Paulo), lançou no dia 19 de julho um edital complementar no valor de R$ 1 milhão para a distribuição e comercialização de filmes paulistas já montados. O aporte foi anunciado durante coletiva de imprensa realizada na sede da administração municipal no dia 17 de julho para o detalhamento da reabertura do Caixa Belas Artes, cinema localizado na esquina da Avenida Paulista com a Rua da Consolação.
“Esse momento de anúncio do Belas Artes é um momento importante para o cinema paulista e brasileiro, e nós resolvemos fortalecer essa celebração com o anúncio de um edital da SPCine, empresa recém-criada pela Prefeitura com participação do governo do estado e da Ancine, que consiste em um investimento em 10 filmes paulistas que estão sem distribuidora e sem tela em São Paulo”, disse Alfredo Manevy, secretário-adjunto municipal da Cultura.
Segundo Manevy, um levantamento realizado em fevereiro deste ano indicou a existência de 50 filmes paulistas que estavam sem distribuidora e espaço no mercado exibidor. Diante desse cenário, a Secretaria Municipal de Cultura lançou um edital de distribuição e comercialização de longas-metragens, que deu início ao Programa de Apoio à Distribuição e Comercialização de Filmes de Longa Metragem.
Inicialmente foram disponibilizados R$ 2 milhões para auxiliar a participação de produções em salas comerciais. Filmes como “Praia do Futuro”, “O Lobo Atrás da Porta” e o documentário “Dominguinhos” estavam entre os 20 projetos selecionados pelo edital. Cada produção recebeu R$ 100 mil, valor destinado para a produção de trailer, cópias, cartazes, logística e estratégias de divulgação do filme.
No dia 19 de julho, este edital será suplementado em R$ 1 milhão para seleção de mais 10 filmes, que terão seu lançamento apoiado em todo o Brasil, além de terem pré-estreia garantida no Cine Caixa Belas Artes.
“O cinema brasileiro está em um bom momento. Acho que tem tudo para crescer muito. Eu acho que a exemplo do que aconteceu com a RioCine, a SPCine terá também papel fundamental, sobretudo porque aqui o arranjo é federativo. Nós temos um audiovisual forte em São Paulo e temos tudo para que o nosso cinema decole”, disse o prefeito Fernando Haddad durante a coletiva de imprensa.
Segundo Haddad, a Prefeitura deve instituir cerca de 80 salas para a exibição de filmes em toda a cidade de São Paulo ainda neste semestre. Integram esse circuito não só a sala SPCine, no Caixa Belas Artes, mas também os 45 CEUs, Casas de Cultura e Centros Culturais. A programação dessas salas serão organizadas pela Secretaria Municipal de Cultura, atrelada à empresa municipal de cinema. Todos os filmes cuja distribuição for financiada pela SPCine, por exemplo, terão exibição garantida nesse circuito.