Por Joaquim Henrique, em CultExploitation – 15/9/2013
Petra tinha sete anos quando perdeu sua irmã, uma fatalidade que marcou sua família. Vinte anos depois, ela realiza um documentário para relembrar os fatos e de certa forma “cartazear” os sentimentos que ainda a perturbam.
Usando uma narrativa que procura entender melhor o que houve, com bastante intimidade e franqueza, realiza um filme poético, lindo e dolorido. Uma dor encontrada na depressão e na solidão das personagens.
É muito bem fotografado, principalmente no uso contínuo de planos fechados, e com um ritmo correto provocado pelas imagens de arquivos coladas nas entrevistas.
A narração intimista da diretora-personagem é outro achado que só torna mais belo este filme raro.
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